terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Julho

Quando se depara, 
quando se desprende,
quando se assusta ao me ver.
Assim, tudo mudado, 
e tudo diferente
e o tempo que não para de correr.

Faz tempo que não vejo, 
que não volto atrás.
Aprendi aos poucos a me libertar.

Algemas e correntes,
mas tudo, de repente,
parece agora se desenquadrar.

Quando notar, estarei diante de você
devolvendo as mentiras,
com a melhor das rimas
tentando te dizer.

Há canções que falam por si só,
e essa fala sobre mim,
de tudo que eu pensava sobre nós.

E hoje o tempo que não para de correr,
me trouxe perto de você,
pra que eu possa ir embora.

O futuro que você não construiu,
e aquela noite de abril,
não me faz falta agora.

3 comentários:

Sandro Ataliba disse...

Bela poesia.

"E hoje o tempo que não para de correr,
me trouxe perto de você,
pra que eu possa ir embora."

O melhor trecho para mim.

Marcelo Alves da Silva disse...

Eu gostaria de fazer um comentário anonimo, mas vai ficar sabendo mesmo assim quem postou.

Você ainda me surpreende, desde muito tempo, desde o primeiro post desse blog. Sou um fã seu que não queria ser.

Allyson Claudio disse...

Essa é minha heim!
Ja fiz melodia.
=)