domingo, 18 de outubro de 2009

Resta um



Sei que ainda resta-me fôlego

Pra te dizer umas palavras que jamais voltarão atrás

Sinto muito pelo tempo, pelo choro e o lamento

De um amor que não se desfaz.


Eu quero ver o brilho dos seus olhos em qualquer céu

Quero sentir de novo o teu sorriso aqui

Provar da tua inocente experiência, que se faz minha clemência

Eu quero ainda te ver sorrir.


Haja qualquer desafio em meio a nós

Seja o que for, sejamos sempre assim

Feito boneca e a soldado de chumbo, feito o olhar tão vagabundo

De quem já não pensa tanto em mim.


Sei que já não há espaço,

E nem por isso me desfaço

O meu pedaço hoje se chama solidão...


Vai ver a vida é um descompasso

Nem que seja, nesse caso,

O início do fim de uma paixão.

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