Enquanto a gente planta a floresta de plantas daninhas, a gente rega aos poucos o futuro que descansa, pelas beiradas desse presente que levanta tão depressa antes mesmo de eu piscar.
Enquanto o sol brilha lá de cima, veja só sua colina de maldade triunfar! Enquanto a mão for curta para a ajudar nessa labuta a gente há de se ferrar! E quer saber? A gente gosta.
Enquanto a voz se ergue em pró do horizonte é possível ver o Condor lá de cima a voar, a gente pega carona em suas asas, as mesmas asas que cansamos de cortar. E quer saber? A gente erra.
Enquanto a gente desliza pelos lábios salgados do mar, o mesmo mar que a gente bota o futuro pra boiar, fazemos do agora todo nosso bem maior, cortando qualquer laço que nos prenda e que dê nó. E quer saber? Livre a gente ama melhor.
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