Do desencontro que me embala de sonhos tão longos
Como se o sono fosse capaz de espantar de mim
Os fantasmas de ti.
Dessa terra em que habito, teu pouso é raro
O deslizar do arco-íris no horizonte embala este soneto triste
Que compus na beira daquele rio a esperar
A deitar-me com o futuro que inexiste.
Pela névoa que cobre meus ombros
Pelas gotas da chuva que caem de meus olhos
Pelo vento que sai de minha boca aflita
Vejo-te de longe ao desembarcar na noite
Das constelações, pela estrela mais bonita.
Trouxe-me de volta à vida.
Aguardo-te, não tão longe
Na travessa que separa o tempo dos sonhos
Logo depois das cicatrizes da avenida.
3 comentários:
oi! Aí, muito maneito o seu blog, vc realmente escreve muito bem!
Parabéns!
oi! Aí, muito maneito o seu blog, vc realmente escreve muito bem!
Parabéns!
Parabéééns, adoorei muito o teu blog.
são poucos qe a gente vê e gosta, mais o seu, ta muito
lindo mesmo. continua assim! meu blog. http://comproblema.blogspot.com/
estou te seguindo ;*
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