A areia ainda está úmida das lágrimas da gaivota branca
Que circulava em torno do mar quando se pegava triste
Quase ao fim, ela ainda existe!
Ela ainda voa.
Beija os mares com os olhos, ainda bem abertos para o mundo
Decolava em qualquer novo horizonte,
Deixava-se sonhar por um minuto.
Há muita vida para mostrar.
Então, sutilmente abaixa as asas e a guarda
E faz sua dança rotineira
Em busca de uma maneira de ser livre.
Mas há olhos fixos presos a ela
As mãos de Deus fazem seu ventriculismo com um fio translúcido
Onde as asas batem como o pulsar de um coração
Que ama no escuro do céu.
E ainda há muito dela pairado pelo ar
Ela ainda voa,
Mas já não é qualquer pessoa que a faz pousar.
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