sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Pássaro azul


Há muito entre as entrelinhas do que foi um dia

E hoje já não é.

É parte apenas da desvantagem, da falta de coragem

Que já não se quer.


Sabe, eu pensei em não pensar em nada

Nessa noite plena, pela luz da madrugada

Pelo som do pássaro azul que grita teu nome

E o deixa ecoar por dentro das paredes do meu coração.


Deixa assim, não há mais razão.

É um mosaico tão repartido

É meu destino, sempre foi.


Olha bem nos olhos, menino.

Veja o que houve comigo, ouça a voz da minha dor.


Ela chama, ela te chama

Diz que te ama,

Sem pudor.


Ela reclama dessa vida ser um drama,

Dessa noite nessa cama,

Sem o seu, tão meu, amor.

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