Eu te vejo navegar nas minhas linhas preenchidas
Das águas do teu mar de esquecimento, e
Pelo meu lamento, deixo que naufrague
O teu pouco amor que morre.
Das minhas palavras molhadas reguei tua sorte.
Teu nome entreaberto no meu peito fechado rasga o véu dessa lembrança que não me deixa
Sei de ti e do passo, do teu amor e descompasso
Sei ainda do teu jeito.
Mas já não sei nadar em tuas mentiras,
Já não sei fazer-te rimas
Que Jamais tu lerás.
Mas sei que ainda estou viva,
Vivendo na neblina
Do amor deste rapaz.
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