sábado, 22 de agosto de 2009

Arpoador



Era bem lá no fundo que o céu se mostrava,

Onde as ondas acarinhavam as pedras cinzentas

Entrelaçavam-se os sonhos e os sorrisos na noite

E há quem não entenda...


Eram todos pequenos pedaços de luz

Pequenas estrelas que no céu se ausentavam.

E tinham dentro delas o brilho que se mostrava

Na noite em que todos se amavam.


E aquele som,

Ah, aquele som que a água promovia...

Não se via estrelas no céu,

Mas não era dia.


Era apenas outro plano.

E os mesmo anjos,

Com o mesmo amor.


E brilhava como antes nunca havia visto,

No mar uma pequena estrela azul.

Haveria ela caído?

Confunde-nos as mãos, norte e sul.


Será sempre assim. E há de ser sempre.

As ondas sempre voltam a beijar as pedras cinzentas

E os anjos?

Ainda se amam, e há quem não os entenda.

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