Tão contrário a nós é apenas essa nossa insignificância,
Prepotência de acreditar no outro quando não cremos em nós.
Desacato ao pudor de quem não é pudico,
Gritos histéricos de quem não possui voz.
Grande amor! Uma lástima perdê-lo.
Perder pras sombras, pro interior...
Eis pobre daquele que pôde um dia tê-lo
Eu ainda sinto o amargar do teu sabor.
Agora apague as estrelas, acenda as velas
E me revela todos os seus dilemas,
Hoje em mim ficou de você as saudades
E uma canção que conta os seus problemas.
E ela começa assim:
‘ Não terá fim, morena,
Enquanto pousar sobre mim os teus lábios
Que seja posta a mesa e a cama,
Pois eu estou aqui pra te amar e te ouvir. ’
Desculpe, era tarde demais quando olhei o relógio
Você havia escrito o resto da canção,
E agora eu havia me tornado uma das estrelas que você pintava ao longe,
Dentro do seu coração.
E o resto me dizia:
‘ Acabara a noite, amor.
E não acabara o amor.
Era manhã e a estrela ainda dormia ao meu lado,
Ao acordar olhou para mim e disse que sim,
Eu seria o seu eterno namorado.
Agora nem venha me dizer que não,
Se eu ainda te amo? Sim, a resposta é a mesma.
Agora eu só preciso que você espere o tempo errado,
E no tempo certo você me beija.
Agora me deixa ir,
Me deixa...
É longe de ti que deve ficar meu corpo por um instante,
Dentro de ti devem ficar minhas lembranças
Junto a ti, a minha alma.
E o teu apelo, reconheço, me comoveu.
Certo ou errado, sempre fui eu.
Volto em setembro, desculpe o transtorno
Mas não peça socorro, meu amor não morreu. ’
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