Ele sempre amparou a flor para que ela não murchasse.
Anulava-se feito um coadjuvante,
E pela flor que seu perfume exalava
Vivia pra fazê-la feliz a cada instante.
Aquela bela e vermelha flor do campo
Que de manhã mostrava todo seu encanto
Ao abrigar os pássaros.
O cravo escravo do tanto que amava
Fazia-se feliz ao encontrá-la
Hoje vive só por não tê-la.
Ah, o ex-cravo agora sofre...
O fim do infinito amor dela.
E a flor, que agora vive por outros amores
Dele só sente pena.
E quando acabará o amor que o alimenta?
E a lembrança dela já está constante.
E faz cair sobre o cravo a saudade,
Do amor que tiveras antes.
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