Corre pra cá,
Vem me amar,
Ver o dia nascer aqui do céu.
Embala-me com teu corpo pelo ar.
Vem juntar,
O tudo e o nada que nos completa.
Venha ser a parte que me resta
Que define minha alma,
Que contesta
Tudo que eu sou.
Venha ser o satélite que me guia,
Minha melhor companhia,
O meu tato e paladar.
Minhas mãos que correm pro seu rosto,
Nem que seja para uma lágrima enxugar.
E agora, noite fria de agosto,
Congela mais que o inverno polar.
Mas se tenho ao meu lado o oposto
Do gosto,
Do jeito que vier se jogar.
O frio lá fora há de passar...
E o coração que era de gelo,
Hoje ao te ter ao meu lado,
Poderá, enfim,
Amar.
Um comentário:
Tuas palavras são mais que vivas.
Elas proporcionam a tal.
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