sábado, 19 de setembro de 2009

Menina da Chuva


Agora o tempo é tão pouco

O que devia ter acontecido há tempo,

Aconteceu.


Dois intocáveis estranhos

Se encontraram, se amaram,

E agora o dia nasceu.


Ele já a perdeu.

Ela quis continuar a vagar por ai.

Saiu de pressa, antes que se arrependesse

De deixar aquele que a fez sorrir.


Talvez porque ele não se importou.

E ao vê-la ir embora,

Pela primeira vez,

Percebeu que a amou.


Hoje ao ver a chuva que cai lá fora

Lembrou-se dela,

Que serena, como a noite fria,

Era a menina da chuva.


Que agora vive

Longe do mar,

Longe das lembranças que você sempre a faz lembrar.


A desunião de corpos unidos

E a solidão de quem vivia a dois.

Fazem hoje dela inspiração

Para a vida que virá depois.


Depois de esquecê-lo,

Mesmo com a certeza de que não conseguirá,

Jamais.

Um comentário:

Letícia Nogara. disse...

ameeeeeeeei *-*
amo poesias, poemas e tudo que é relacionado.
não vou só comentar como seguir também :)